segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

31/12/2006

ESTACIONAMENTOS

Florianópolis, tal como a maioria das grandes e médias cidades brasileiras, enfrenta sérios problemas devido ao aumento da frota de veículos.

Na capital de Santa Catarina cerca de 1000 novos carros e utilitários são emplacados a cada mês o que levou a existência de um veículo para cada dois habitantes, é a segunda posição no ranking nacional, superada apenas por Brasília.

Apesar dos investimentos constantes em ampliações e melhorias do sistema viário e do incentivo à utilização de transportes coletivos os engarrafamentos passaram a fazer parte do cotidiano da população.

No entanto, o crescimento da frota, desproporcional em relação ao volume de investimentos no sistema viário, não é o único fator a contribuir para o caos na região central da cidade nos horários de pico, a falta de estacionamentos contribui significativamente para esta situação.

A criação de vagas de garagem num volume adequado às novas construções é determinado por meio dos dispositivos do Plano Diretor, significa dizer que à medida que novas construções ocupam áreas livres, ou substituem prédios antigos, deveria ocorrer uma redução do déficit de vagas de estacionamento nas ruas pois muitos automóveis passariam a ser guardados nas garagens dos novos prédios, não é o que se verifica.

Os efeitos da corrupção e do tráfico de influência anulam os objetivos do Plano Diretor.

Por meio da “cooptação” de políticos e funcionários públicos muitas vagas de garagem existem apenas no papel, na prática os espaços que elas deveriam ocupar são desviados para outras finalidades, também são comuns situações em que as vagas em construções novas existem apenas até o momento da concessão do habite-se, após esta formalidade dão lugar a outros usos.

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